Artesanato em geral – 109 Dicas mais que importantes que você não sabia

Separamos dicas bem interessantes de artesanato em geral para você aperfeiçoar ao seus trabalhos

Fazer artesanato é muito gostoso e prazeroso não é mesmo? Usando algumas dicas de artesanato em geral você deixará seus projetos ainda mais belos e melhorará suas técnicas de produção.

Você sabia que pode desamassar papel crepom com ferro de passar roupa? Ou que há uma massa de biscuit feita a frio e pode ser guardada até no frezeer? E ainda que bisturi cirúrgico é a ferramenta ideal para cortar moldes vazados?

Estas outras dezenas de segredinhos, truques e dicas de artesanato, revelados por profissionais especializados, você encontra nesta apostila, que foi retirada de um livreto lançado pela Edição número 1 da revista Mãos de Ouro. Tenha-a sempre à mão e bom trabalho.

Biscuit de Farinha e sal

1-Enquanto modela, mantenha o restante da massa sob um pano de prato levemente umedecido. Nunca guarde a massa em sacos plásticos (causam mofo) e nem envolva em papel alumínio, pois a massa precisa “respirar” sem perder a umidade.

2-A massa deve estar completamente seca e endurecida depois de assada pelo tempo indicado nas explicações dos trabalhos. Para saber se uma peça ficou no forno o tempo suficiente, introduza uma agulha fina na parte posterior: se a agulha furar a massa muito facilmente e tiver algum resíduo ao ser retirada, coloque a peça no forno novamente e repita o teste com a agulha.

3-Ao levar a peça modelada ao forno, não unte a forma, pois o óleo pode “tostar” a modelagem.

4-Execute a modelagem diretamente sobre uma folha de papel-manteiga. Assim fica mais fácil transferir a peça pronta para a fôrma que será levada ao forno – o papel também evita que a massa grude no fundo do alumínio.

5-Para obter um efeito dourado, exatamente como nos pães comestíveis, pincele sobre a modelagem de biscuit um ovo batido com uma colher de sopa de água. Você pode repetir a aplicação a cada 20 minutos durante o tempo que a peça permanecer no forno, para produzir uma tonalidade mais acentuada.

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6-Ainda sobre o ovo: não aplique-o sobre áreas da modelagem de biscuit que você pretende pintar, pois este impermeabiliza a superfície, não permitindo a fixação da tinta.

7-A massa de modelagem feita com água, sal e farinha não deve ser mantida na geladeira, pois perde a elasticidade. Assim, a cada trabalho, prepare somente a quantidade a ser usada.

8-Sempre umedeça os pedaços de massa que serão unidos, para facilitar a fusão das partes.


9-A massa de modelagem que vai ao forno, preparada com farinha de trigo, sal e água, deve sempre descansar por uma hora em local arejado antes do início do trabalho. Assim o excesso de umidade evapora e não compromete a textura final da peça.

10-Aqui vão os ingredientes da massa de biscuit italiano, fácil e muito econômico: 1 xícara de sal, 2 xícaras de farinha de trigo e 3/4 de xícara de água. Misture a farinha e o sal numa vasilha de vidro e acrescente a água aos poucos, mexendo vigorosamente até obter uma textura elástica e homogênea.

11-Para dar às suas modelagens texturas de tecido, pressione a massa sobre um ralador fino, renda, tule, ou tramas em relevo do fustão ou piquê. Para criar efeitos ondulados, pressione a massa contra um cesto de palha.

Leia também: Dicas importantíssimas para melhorar seu crochê.

12-A maneira mais fácil de modelar pequenos detalhes em biscuit, principalmente aqueles de espessura mínima, como pétalas de rosa, trabalhe com a massa entre duas folhas de filme plástico, do tipo usado em cozinha.

13-Você pode texturizar folhas de biscuit pressionando a massa contra o verso de uma folha natural.

Biscuit de maisena

14-Mantenha a massa de biscuit sempre em saquinho plásticos fechados. Assim, ela não resseca.

15-Uma outra dica para evitar que a massa de biscuit entre em contato com o ar e resseque enquanto você estiver trabalhando: mantenha-a sob uma redoma de vidro (use um pote de maionese vazio) com a boca voltada para baixo.

16-Aqui vai uma receita de massa fria de biscuit que você pode até guardar no frezeer, devidamente envolta em filme plástico: 1 xícara de café de maisena; 1 xícara de café de farinha de trigo; 1 xícara de café de cola branca e 1 colher de chá de creme para as mãos não gorduroso. Misture bem os ingredientes, sempre mantendo as mãos pulverizadas com um pouquinho de farinha de trigo, até a massa adquirir uma textura elástica.

Découpage

17-As gravuras e outros motivos usados num trabalho de découpage devem ter uma espessura o mais fina possível, para que a superfície da peça fique lisa, sem degraus. Aqui vai um truque para afinar o papel mais espesso: depois de aplicar uma camada de selante sobre toda a frente do motivo, dê uma demão de tinta látex ou cola branca no verso da gravura. Deixe secar. Então, num dos cantos da folha, levante uma pontinha do papel usando um estilete. Enrole essa pontinha bem firme num lápis. Delicadamente role o lápis até a outra extremidade do motivo, removendo assim a camada excedente do papel. Estique novamente a gravura colocando-a sob um peso (tipo lista telefônica).

18-A colagem dos motivos é uma das etapas mais delicadas da découpage, pois tanto o excesso quanto a aplicação insuficiente de cola podem comprometer o resultado final do trabalho. Portanto, passe um rolinho de espuma, limpo e seco, sobre toda a superfície do verso dos motivos logo após a demão de cola, espalhando-a uniformente.

19-Caso você danifique algum dos motivos durante o processo de colagem do découpage, restaure a área usando lápis de cor oleoso ou aquarelado, seguido deu uma camada de cola branca. Deixe secar e continue normalmente a aplicação do motivo.

20-Mesmo que a superfície da madeira ou cerâmica que vai receber o découpage esteja completamente limpa e livre de quaisquer resíduos de verniz, selante ou outros materiais, aplique uma ou duas demãos de base para artesanato ou gesso acrílico antes de iniciar o trabalho, intercalando secagem. Esse procedimento garante maior aderência à colagem.

21-Mesmo que você tenha prática em compor motivos ao executar a técnica de découpage, é sempre útil preparar um rascunho do projeto. Para tal, desenhe numa folha de papel a peça a ser trabalhada e, sobre o desenho a lápis, brinque com as várias maneiras de arranjar os motivos.

22-Para aumentar a resistência do papel e garantir o resultado perfeito do trabalho de découpage, aplique uma demão de selante sobre toda a frente dos motivos que planeja usar na composição, antes de iniciar a execução.

23-Passe um pano macio ou um rolinho de espuma limpo e seco sobre os motivos recém-colados, para garantir melhor fixação do papel e eliminar eventuais bolhas de ar.

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24-Para dar maior maleabilidade a uma gravura de découpage a ser aplicada sobre um objeto curvo, como por exemplo um cachepô, faça o seguinte: passe cola no verso do papel, mergulhe-o em água fria por dois minutos e retire da água. Deixe escorrer bem e aplique-a na peça passando delicadamente um paninho por cima para evitar a formação de bolhas. Prossiga o trabalho apenas quando o papel colado na peça estiver completamente seco.

Estamparia

25-Você pode estampar artesanalmente papéis e tecidos usando como matiz uma batata entalhada no formato desejado: corte a batata ao meio, trace um motivo com lápis ou caneta e recorte com ajuda de estilete. Em seguida espalhe a tinta sobre a superfície recortada e use como um carimbo.

26-Em substituição à batata, você pode fazer carimbos de esponja – o princípio de execução da matiz é idêntico ao da dica 25. Porém o resultado desse tipo de estamparia artesanal é mais rústico e irregular. Experimente!

Estêncil

27-Comece a pintura com molde vazado sempre a partir das cores claras, passando gradativamente para as escuras. Assim você controla melhor os efeitos sombreados.

28-Para executar mais facilmente a pintura com molde vazado use pincéis redondo de cerdas curtas, tipo brochinha. Caso você não encontre esse tipo de ferramenta, improvise da seguinte maneira: prenda as cerdas de um pincel redondo comum com uma tira de fita crepe e corte-as retas com uma tesoura.

29-Execute a pintura em estêncil sempre a partir do centro da área a ser colorida em direção às bordas as máscara: assim, você evita o acúmulo de tinta nos contornos, o que sempre compromete o resultado.

30-O bisturi de uso cirúrgico, com lâmina triangular, é a ferramenta ideal para recorte de motivos em estêncil. Neste formato, a lâmina alongada e dotada de certa flexibilidade, se mantém firme mesmo no corte das linhas mais sinuosas. Se sentir necessidade. “engrosse” o cabo do bisturi com fita crepe para facilitar o manuseio.

31-O pigmento usado nas tintas a óleo levam no mínimo quatro horas para secar. Evite “acidentes” ao fazer trabalhos em estêncil com essa tinta (no caso, por exemplo, de pintar uma porta), esperando o tempo necessário para remover o molde vazado.

32-Outra “ferramenta” utilíssima na pintura estêncil é a esponja de celulose (vegetal), que substitui com eficiência o pincel. Corte a esponja em pedaços pequenos e trabalhe sempre com pouca tinta, para não borrar a pintura.

33-Caso a esponja de celulose resseque depois do uso, umedeça-a com água que ela readquire a maciez e poderá ser usada novamente.

34-Se tiver que interromper um trabalho em estêncil para continuar no dia seguinte, guarde os pincéis umedecidos em óleo para higiene do bebê dentro de um saco plástico fechado. Se precisar guardá-los por mais tempo, limpe-os com esse mesmo tipo de óleo e, em seguida, enxágüe-os apenas com água e mantenha-os deitados numa caixinha de madeira.

35-Lista telefônica velha é o suporte perfeito para você recortar moldes vazados: firme o suficiente para não sair do lugar, ela não desgasta a lâmina de corte tão rapidamente quanto outras superfícies (a madeira, por exemplo). E basta arrancar as páginas cortadas sempre que necessário.

36-Use cola permanente, disponível em lojas de material para artesanato, para fixar moldes vazados sobre o tecido e evitar que a pintura borre.

37-Espere 72 horas depois de concluída a pintura antes de lavar uma peça com pintura estêncil: este é o período necessário para a secagem completa da tinta para tecido.

Mosaico

38-O corte de vidros e azulejos, primeira etapa na execução de mosaicos, exige proteção, pois algumas lasquinhas desses materiais podem ferir sua pele. Portanto, use luvas de borracha e uma máscara de acrílico como dos desenhistas para cobrir olhos e nariz.

Pintura a Óleo

39-Bons pincéis são um investimento, por isso, ao comprar seus primeiros pincéis para pintura a óleo, prefira qualidade à quantidade. Escolha pincéis grandes, que “incentivam” quem está começando a dar pinceladas mais firmes e decididas. Outro conselho: compre pincéis aos pares. Assim, você não precisará limpar aquele que estiver usando para, por exemplo, executar algum detalhe sobre uma superfície ainda úmida.

40-Duas ou três cores de tinta a óleo misturadas, mais o branco, devem ser capazes de produzir exatamente a tonalidade que você deseja. Juntar mais de três tonalidades, além do branco, faz com que a tinta fique sedimentada, pesada, comprometendo o resultado da pintura.

41-Em vez de diluir a tinta a óleo diretamente em terebentina, o solvente indicado para esse tipo de produto, prepare a seguinte mistura: uma parte de terebentina e igual medida de óleo de linhaça. Este último mantém a tinta cremosa e brilhante, enquanto o solvente, usado sozinho, faz com que a tinta resseque e apresente rachaduras.

42-Limpe os pincéis da tinta a óleo corretamente e eles durarão muito mais tempo. Ao terminar o trabalho, molhe-os no solvente e passe-os sobre um jornal velho repetidamente, até eliminar todos os resíduos de tinta das cerdas. Lave-os então com sabão neutro sob água morna, fazendo movimentos circulares sobre a palma da mão até que a espuma produzida esteja completamente branca. Pressione as cerdas enquanto ainda estiverem úmidas, para preservar seu formato, e coloque os pincéis para secar dentro de um pote de vidro, com as pontas voltadas para cima.

43-Telas acessíveis, à venda em boas papelarias ou lojas de material artístico, são as melhores para iniciantes. Mais tarde, quando tiver mais prática, você poderá comprar telas profissionais, esticadas à mão e pregadas a uma moldura de madeira. Se quiser, poderá preparar suas próprias telas: aplique uma camada uniforme de tinta branca no tecido especial e, depois de seco, fixe-o à estrutura de madeira com pregos. Quem prefere pintar sobre uma superfície mais lisa e homogênea do que o tecido pode comprar madeira compensada na medida desejada e cobri-la com uma demão de gesso acrílico antes de fazer o trabalho.

44-Se você planeja guardar pincéis sem usá-los por um tempo mais longo, coloque-os em uma gaveta ou caixa de madeira junto com bolinhas de naftalina ou outro produto anti-mofo.

45-Uma latinha vazia de conserva com furos no fundo é um ótimo instrumento para limpar pincéis. Coloque a latinha virada para baixo no fundo de um recipiente de vidro que tenha igual diâmetro e encha o recipiente de solvente. Ao limpar o pincel sobre o fundo da latinha, você notará que a tinta escorre pelos furos, mantendo o solvente da parte de cima praticamente limpo, em boas condições de uso.

Pintura em Aquarela

46-O segredo da pintura em aquarela é o controle da quantidade de água no pincel. Mergulhe o pincel num recipiente com água, passe-o dos dois lados sobre uma esponja, umedeça na tinta apenas de um lado, remova o excesso depositando por um instante mais uma vez sobre a esponja e só então leve-a ao papel.

47-A paleta indicada para pintura em aquarela tem compartimentos com certo grau de profundidade e deve vir provida de uma tampa, para a tinta não ressecar se você fizer pausas durante a execução do trabalho.

Pintura em Tecido

48-Sempre lave e seque as peças de tecido antes de pintá-las para eliminar resíduos de goma ou outros produtos químicos que possam interferir no resultado.

49-Procure trabalhar em local iluminado e arejado, sobre uma mesa grande, forrada com espuma de 7mm de espessura recoberta por plástico grosso. Finalizada a pintura, limpe o plástico com um paninho embebido em álcool. Evite usar flanelas pois estas soltam fiapos.

50-Sempre lave, seque e passe o tecido (enquanto estiver úmido) antes de começar a pintura, para eliminar qualquer resíduo de goma. Em alguns casos, quando a quantidade de goma é excessiva, chega-se a deixar o tecido de molho em água fervente para remover completamente o produto. A exceção fica por conta da seda, que nunca deve ser mergulhada em água fervente.

51-Às vezes, a seda é tratada com amaciantes que repelem a tinta. Nestes casos, que podem ser comprovados testando-se a tinta sobre uma pequena área, convém lavar e passar a peça antes de pintá-la.

52-Lembre-se: quanto mais aberta a trama do tecido, maior será a absorção da tinta. Como exemplo, os tecidos de sacaria, muito empregados em panos de prato.

53-Ao executar a pintura de cores sobrepostas, sempre espere a secagem da camada inferior antes de aplicar uma nova cor.

54-Você pode usar tintas para pintura em seda ao executar a pintura em aquarela sobre tecido: o efeito é muito bonito, quase transparente, quando o trabalho é executado com rapidez.

55-Os pincéis mais indicados para pintura aquarelada em tecido são ps de cerdas achatadas e, também, os redondos, terminados em ponta.

56-Na pintura porcelanizada, tintas de consistência mais pastosas produzem bons resultados tanto em tecidos naturais quanto em tecidos mistos com sintéticos. Evite tintas muito aguadas, principalmente nos tecidos sintéticos pois esta escorre pela trama.

57-O branco, usado na pintura pocelanizada para dar “luzes” nos motivos, é obtido com a tinta “branco mate”, ligeiramente diluída, aplicada ao tecido seco com a ponta do pincel. Em alguns casos, como nos desenhos de frutas, por exemplo, a aplicação do branco pode preceder a de outras cores, dependendo do efeito de luz que se deseje obter.

58-Existem várias sedas puras disponíveis no mercado, como toile de seda, palha de seda, crepe de Chine, crepe madame, gazar, xantungue , cetim de seda, chiffon, crepe georgete, etc. por conta do aprimoramento das técnicas têxteis, torna-se cada vez mais difícil reconhecer a pureza do tecido. Para certificar-se, faça o teste da queima da fibra: o fio de seda pura, ao ser queimado (use a chama de um isqueiro ou fósforo), cheira a penas de aves e produz uma cinza fina que se dissolve entre os dedos; o fio de seda mista tem o mesmo odor, mas suas cinzas enrugam e formam pequenas bolinhas. Um tecido 100% sintético, ao ser queimado, cheira unicamente plástico.

59-As tintas para tecido à base de anilina, com fixação a vapor, podem ser usadas apenas sobre tecidos 100% naturais, como seda e lã pura. Já as tintas à base de pigmentos, fixadas a ferro quente, aplicam-se a todos os tipos de tecidos. Nos dois casos, a secagem deve ocorrer naturalmente, sem aceleração do processo.

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60-A guta, muito usada nas pinturas sobre seda para isolamento de áreas pintadas em cores diferentes, é solúvel em água. Pode ser removida, facilmente, lembrando-se que o tecido pintado só pode ser lavado depois de 72 horas da conclusão do trabalho.

61-Gutas coloridas ou metálicas são permanentes. Após a secagem fixe-as com ferro quente, sem vapor, passando-se sempre pelo avesso do tecido.

62-A pintura sobre seda geralmente é feita com o tecido esticado num bastidor de madeira. Prefira ripas móveis com parafusos, aos bastidores convencionais. Assim, você utiliza o mesmo suporte para pintar o tecido em diversos tamanhos.

63-Para proteger a madeira do bastidor das manchas de tinta, recubra-a com fita adesiva antes de prender a seda com tachinhas. Ao final do trabalho, basta trocar a fita adesiva antes de iniciar uma nova pintura.

64-Para pintar camisetas ou outras peças de malha faça o seguinte: corte uma chapa de Duratex ou Eucatex ligeiramente maior que a peça de tecido. Passe uma demão de cola permanente numas das faces da chapa e encaixe-a por dentro ou sob o tecido. Esse procedimento evita que a malha deslize sobre a superfície de trabalho e que a tinta vaze e manche outra área da peça pintada.

Velas

65-Não apresse o processo de resfriamento da parafina colocando as velas enformadas no congelador, pois a diferença de temperatura pode provocar rachaduras na modelagem.

66-A temperatura ideal da parafina para modelagem varia de acordo com o tipo de vela que se está fazendo. Na maioria dos casos, o termômetro deve chegar, em média, aos 85º C.

67-Derreta a parafina sempre em banho-maria, cuidando para que não pingue nenhuma gota de água no recipiente. O perigo são os respingos provocados por esse contato, idênticos aos de água caindo em óleo quente de fritura.

68-Para colorir a parafina, não é preciso nenhum pigmento especial. Basta derreter na mesma panela em banho-maria, raspas de lápis de cera nas cores desejadas.

69-Você pode criar velas originais usando como fôrmas latas de azeite ou de chá, ou mesmo potes de vidro grosso, como os de geléia.

70-Nunca coloque a parafina para derreter em forno de microondas – ela apenas empelota, e você ainda corre o risco de estragar seu aparelho.

71-A massa de parafina usada para velas, acrescida de essências florais, pode ser usada para modelar sachês, lembrancinhas etc.

Vitral

72-Cortando o vidro – para que a ponta de diamante do cortador deslize mais facilmente sobre o vidro, passe um chumaço de algodão embebido em removedor dobre a linha de corte antes de começar o trabalho.

73-A massa epóxi utilizada como rejunte entre os retalhos de vidro adquire aspecto de ferro se você misturá-la com pó xadrez, vendido em casas de material de contrução.

74-Em vitrais meramente decorativos, que não ficam expostos ao ar livre, a massa epóxi poder ser substituída por massa de biscuit tingida com tinta a óleo na cor preta ou por pasta relevo na cor cinza chumbo.

75-Se quiser, você pode substituir a tinta vitral por resina de poliéster, material transparente que deve ser tingido com pigmentos apropriados (eles são vendidos junto com a resina). A diferença é que as cores se tornam mais tênues com o passar do tempo.

Restauração de Móveis

76-Para dar um efeito “lavado”, mais suave à nova pintura durante uma restauração, passe suavemente um paninho seco sobre a tinta enquanto esta ainda estiver úmida.

77-Uma peça antiga de madeira em bom estado pode ser preparada para uma nova pintura com a aplicação de uma ou duas camadas de gesso acrílico, material que age como selante, além de homogeneizar pequenas irregularidades na superfície. Após a secagem de cada demão, passe a lixa fina suavemente para eliminar excessos.

Latonagem

78-Um truque para acelerar a finalização de um trabalho de latonagem: depois de bater a “boneca” (troxinha de malha de algodão) sobre toda a superfície para absorver o excesso de betume, seque-o com secador de cabelos, e aplique duas demãos de goma laca, intercalando secagem e fazendo a secagem final também com o secador.

79-Não use secador de cabelo para acelerar a secagem do verniz geral, último material auxiliar aplicado nos trabalhos de latonagem, sob risco de craquelar todo o acabamento da peça. Deixe o verniz geral secar naturalmente.

80-Você pode preencher o interior das áreas em relevo de um trabalho de latonagem de quatro maneiras diferentes: massa corrida, massa epóx, massa feita de papel absorvente picado, misturado com cola branca, gesso, parafina derretida. Nos dois últimos casos, antes de depositar o material, passe uma camada de cola permanente sobre toda a superfície interna das áreas em relevo para garantir uma aderência perfeita.

Resina

81-Para criar um efeito de movimento num trabalho em tecido resinado, dê o formato desejado e fixe este formato com fita dupla-face sobre o terfane (película isolante). Retire a fita adesiva após a secagem completa da resina.

Craquelê

82-Para craquelar uma gravura e deixá-la com aspecto antigo, aplique verniz carriagem (à venda em lojas de material para artesanato) e deixe o trabalho secar ao sol ou em frente a um aquecedor de ambientes, que tenha as resistências aparentes, até craquelar. Espere esfriar completamente e só então aplique uma camada de purpurina ouro ou prata.

Pintura Fiorentina

83-Para fazer a douração típica dessa pintura, fixe folhas de ouro com uma demão de goma laca sobre a peça e leve-a, imediatamente, para secar ao sol ou em frente a um aquecedor de ambientes, que tenha as resistências aparentes, para a folha de ouro readquirir o brilho. Não obedecendo esse processo de secagem, a folha de ouro ficará oxigenada em poucos meses.

Jato de Areia

84-Antes de mandar jatear um trabalho, limpe cuidadosamente com removedor as áreas não recobertas por máscaras, para eliminar resíduos de cola.

Pintura em Gesso

85-Antes de executar qualquer técnica de pintura em gesso, aplique sobre a peça várias demãos de goma laca. Esta atua como selante e facilita a pintura ao uniformizar a superfície da peça.

Transferindo Riscos

86-Para copiar riscos sobre materiais transparentes, como vidro, plástico, acetato, etc, use uma caneta retroprojetora, traçando o motivo pelo avesso da peça. Terminado o trabalho, remova o risco, passando dobre este um pano macio embebido em álcool.

Pintura Art Nouveau

87-Ao riscar sobre o vidro um motivo art-nouveau com nanquim, mantenha sempre uma flanela limpa e seca sob a lateral da mão, para não sujar ou engordurar o trabalho.

Plastificação em Tecido

88-Ao plastificar tecido com cola branca, lixe toda a peça suavemente após cada demão, para obter um resultado delicado.


Verniz Fosco

89-Esse produto, ao ser aplicado em qualquer superfície, tem um brilho que desaparece à medida que o produto seca. Portanto, não se precipite aplicando novas demãos pensando que, assim, o brilho vai desaparecer.

Pintura em Madeira

90-Antes de começar a executar qualquer trabalho em madeira, lixe bem a peça para remover imperfeições, aplique uma demão de goma laca e deixe secar. Repita o processo quantas vezes dorem necessárias, até que toda a superfície esteja lisa, homogênea.

Papietagem

91-Essa técnica de modelagem, que utiliza papel picado como material básico, pede fôrmas com poucos relevos e reentrâncias. Isto facilita a remoção da papietagem depois de seca.

92-Para esse tipo de trabalho dê preferência aos papéis mais leves, de menor gramatura, para criar peças pequenas, e papéis grossos, espessos, para fazer grandes objetos.

93-Antes do corte para retirar a modelagem da base usada como molde, detenha-se e estude a melhor maneira de recortar a peça, tentando fazer o menor número de cortes possível. Cada corte representa um rejunte, uma emenda, que deverá ser feita com novos pedaços de papel picado.

94-Use cola branca para aplicar camadas de papel fino. Para camadas de papel grosso, prefira a cola caseira, com consistência de mingau. A receita: misture um copo americano de água, uma colher rasa de farinha de trigo e uma colher de Lisoform. Leve ao fogo brando até engrossar, mexendo sempre.

Isopor

95-Sempre recorte as peças de isopor com um cortador especial. Facas e estiletes provocam muita poeira, farpas, e você corre o risco de inalar este produto tóxico.

96-As peças de isopor podem ser lixadas depois de recortadas, como as peças de madeira, para eliminar quaisquer irregularidades na superfície. Nesse caso, aconselhamos a usar uma máscara tipo cirúrgica, para evitar a inalação da poeira.

97-Para fazer um painel de dimensões grandes, como os usados em festas infantis, copie o risco do motivo em papel vegetal e mande preparar uma tela de silk-screen numa casa especializada em serigrafia. Estampe o motivo sobre papel cartão, usando tinta para tecidos (a única indicada neste caso), recorte com estilete, cole na placa de isopor e recorte com o cortador próprio.

98-Para desenhar rachaduras, veios ou nervuras sobre o isopor, use o pirógrafo manuseando-o como se fosse uma caneta.

99-A melhor tinta para pintar isopor é a látex. Vale a pena comprar uma lata grande da cor branco e tingir pequenas quantidades com corantes.

100-Para a pintura do isopor ficar com brilho como do verniz, aplique uma demão de cola Cascorez (rótulo laranja) diluída em um pouco de água, após a secagem completa da tinta.

101-Para dar um brilho extra às peças de isopor, passe em toda a modelagem uma demão de cola Cascorez (rótulo laranja) diluída em água e, na superfície ainda úmida, salpique purpurina.

102-Use sempre cola própria cola própria para isopor ao unir dois pedaços desse material. Só ela garante uma fixação perfeita das partes.

Papel Marchê

103-Um dos segredos mais importantes da técnica de papel marchê é deixar cada camada secar completamente antes da aplicação da camada seguinte. Esta dica vale para peças maciças e peças ocas, feitas com moldes. Em alguns casos, a secagem, de uma única camada pode levar até 24 horas.

104-Antes de pintar qualquer peça de papel marchê, aplique uma demão de guache branco para uniformizar toda superfície da modelagem.

105-Para dar brilho às modelagens de papel marchê, aplique uma camada de verniz geral depois da pintura estar completamente seca.

Papel Crepom

106-Esse tipo de papel, por ser delicado, pede cuidado até na hora de guardar. Portanto, mantenha-o sempre envolto em sacos plásticos, ao abrigo da luz: esta desbota as cores.

107-Para pintar o crepom use pincel grosso, nº 16, 18 ou 20, de cerdas macias. E use tinta à base de água ou aguarrás, aplicando-a sempre no sentido dos veios.

108-Para colar peças de crepom sem manchar o papel você deve usar cola quente ou fitas adesivas, do tipo dupla-face.

109-Um brilho extra aos trabalhos com crepom você obtém aplicando verniz spray acrílico, porém nunca à base de álcool, pois este mancha o papel.

110-Quando o crepom fica muito amassado, com marcas de dobra você pode alisá-lo suavemente com ferro de passar roupa, em temperatura média, sem vapor.

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Sobre o Autor

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Sou Fabio Russo, desenvolvedor e administrador do site Artesanato Total desde 2015. A mais de 25 anos trabalho com diversos nichos de sites na Internet, sempre presando a qualidade em todos os projetos.